Corrigir é dialogar - Hélio Consolaro

 


Hoje, há outros métodos para se corrigir redação de aluno, mas se numa escola particular, onde os pais pagam e exigem (às vezes, optam pela correção tradicional), se o professor de redação apontar apenas erros estruturais do texto na avaliação da redação de seu filho, que são muito mais graves do que os erros ortográficos, a reclamação é geral. Até dizem que o professor é preguiçoso.

O aluno aprende a redigir se toda semana compuser um texto e tiver um professor para orientá-lo e não para devolver-lhe a folha cheia de anotações em vermelho. Essa situação escolar de escrever para alguém corrigir é artificial, pois não leva em consideração a função social do texto, por isso distribuir as redações para que os colegas as leiam traz muito mais prazer e resultado.

A correção tradicional produz poucos resultados. Um exemplo bom a ser tomado são adolescentes que têm o hábito de fazer diário, por isso redigem com frequência, são melhores em redação do que os outros, apesar de ninguém corrigir os textos deles.

Corrigir, sim, mas de uma forma diferente, com mais diálogo e interação.

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